Segunda-Feira da Semana XXVII do Tempo Comum
- Reading 1 : Jonah 1:1–2:1-2, 11
- Responsorial Psalm : Jonah 2:3, 4, 5, 8
- Alleluia : John 13:34
- Gospel : Luke 10:25-37
- Cor Litúrgica: Verde
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Evangelho e leituras de hoje - 6 de outubro de 2025
A Liturgia do Dia é um presente diário da Igreja para nutrir nossa fé e orientar nossa vida espiritual. Por meio das leituras — Primeira Leitura, Salmo, Segunda Leitura (aos domingos) e Evangelho — ouvimos a voz viva de Deus que continua a falar ao Seu povo.
Essas palavras não são apenas memórias do passado, mas luz para o presente, capazes de transformar corações e renovar esperanças. Ao meditarmos a Liturgia, unimo-nos à Igreja no mundo inteiro e permitimos que o Espírito Santo aja em nós.
É um convite diário à conversão, à escuta e à fidelidade. Que a Palavra de Deus ilumine e conduza nosso caminho todos os dias.
Primeira Leitura
Jonas pôs-se a caminho, a fim de fugir
para longe da presença do Senhor.
Início da Profecia de Jonas 1,1-2,1.11
1 A palavra do Senhor foi dirigida a Jonas, filho de Amati, que dizia:
2 "Levanta-te e põe-te a caminho da grande cidade de Nínive e anuncia-lhe que sua perversidade subiu até à minha presença".
3 Jonas pôs-se a caminho, a fim de fugir para Társis, longe da presença do Senhor; desceu a Jope e encontrou um navio com destino a Társis, adquiriu passagem e embarcou com os outros passageiros para essa cidade, para longe da presença do Senhor.
4 Mas o Senhor mandou um vento violento sobre o mar, levantando uma grande tempestade, que ameaçava destruir o navio.
5 Tomados de pavor, os marinheiros começaram a gritar, cada qual a seu deus, e a lançar ao mar a carga do navio para o aliviar. Jonas havia descido ao porão do navio, deitara-se e dormia a sono solto.
6 O chefe do navio foi vê-lo e disse: "Como! Tu dormes? Levanta-te e reza ao teu deus; talvez ele se lembre de nós, e não morreremos".
7 Disseram entre si os marinheiros: "Vamos tirar a sorte, para saber por que nos acontece esta desgraça". Lançaram a sorte, e esta caiu sobre Jonas.
8 Disseram-lhe: "Explica-nos, por culpa de quem nos acontece esta desgraça? Qual é a tua ocupação e donde vens? Qual é a tua terra, de que povo és?"
9 Ele respondeu: "Eu sou hebreu e temo o Senhor, Deus do céu, que fez o mar e a terra firme".
10 Aqueles homens ficaram possuídos de grande medo, e disseram: "Como é que fizeste tal coisa?" Pelas palavras dele, acabavam de saber que estava fugindo da presença do Senhor.
11 Disseram então: "Que faremos contigo, para acalmar o mar?" Pois o mar enfurecia-se cada vez mais.
12 Respondeu Jonas: "Pegai em mim e lançai-me ao mar, e o mar vos deixará em paz: eu sei que, por minha culpa, se desencadeou sobre vós esta grande borrasca".
13 Os marinheiros, à força de remar, tentavam voltar à terra, mas em vão, porque o mar cada vez mais se encapelava contra eles.
14 Então invocaram o Senhor e rezaram: "Suplicamos-te, Senhor, não nos deixes morrer em paga pela vida deste homem, não faças cair sobre nós este sangue inocente; fizeste, Senhor, valer tua vontade".
15 Então, pegaram em Jonas e atiraram-no ao mar; e cessou a fúria do mar.
16 Invadiu esses homens um grande temor do Senhor, ofereceram-lhe sacrifícios e fizeram-lhe votos.
2,1 Determinou o Senhor que um grande peixe viesse engolir Jonas; e ele ficou três dias no ventre do peixe.
11 Então o Senhor fez o peixe vomitar Jonas na praia. Palavra do Senhor.
Salmo responsorial
R. Retirastes minha vida do sepulcro, ó Senhor!
2 Do fundo do abismo, do ventre do peixe, † Jonas rezou ao Senhor, o seu Deus, * a seguinte oração: R.
3 Na minha angústia clamei por socorro, † pedi vossa ajuda do mundo dos mortos * e vós me atendeste. R.
4 Senhor, me lançastes no seio dos mares, † cercou-me a torrente vossas ondas passaram * com furor sobre mim. R.
5 Então, eu pensei: eu fui afastado † para longe de vós; nunca mais hei de ver * vosso Templo sagrado. R.
8 E quando minhas forças em mim acabavam, † do Senhor me lembrei, chegando até vós * a minha oração. R.
Aclamação ao Evangelho
V. Eu vos dou novo preceito:
Evangelho
E quem é o meu próximo?
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 10,25-37Naquele tempo,
25 Um mestre da Lei se levantou e, querendo pôr Jesus em dificuldade, perguntou: "Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?"
26 Jesus lhe disse: "O que está escrito na Lei? Como lês?"
27 Ele então respondeu: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência; e ao teu próximo como a ti mesmo!"
28 Jesus lhe disse: "Tu respondeste corretamente. Faze isso e viverás".
29 Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: "E quem é o meu próximo?"
30 Jesus respondeu: "Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no, e foram-se embora deixando-o quase morto.
31 Por acaso, um sacerdote estava descendo por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado.
32 O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro lado.
33 Mas um samaritano que estava viajando, chegou perto dele, viu e sentiu compaixão.
34 Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal e levou-o a uma pensão, onde cuidou dele.
35 No dia seguinte, pegou duas moedas de prata e entregou-as ao dono da pensão, recomendando: 'Toma conta dele! Quando eu voltar, vou pagar o que tiveres gasto a mais'. E Jesus perguntou:
36 "Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?"
37 Ele respondeu: "Aquele que usou de misericórdia para com ele". Então Jesus lhe disse: "Vai e faze a mesma coisa". Palavra da Salvação.
Santo do Dia

Bruno nasceu em uma nobre família alemã de Colônia, em Lotharingia, em 1030. Na época, toda a Europa passava por um período de grande agitação e mobilidade. Por isso, não se deve maravilhar se ele transcorreu sua vida entre a Alemanha, França e Itália. Frequentou a escola de São Cuniberto, mas logo chamou a atenção do Bispo, que o nomeou Cônego da sua igreja. A seguir, foi morar em Reims para estudar e, depois, lecionar. Ali, deparou-se com a simonia, a praga de compra e venda de cargos eclesiásticos, que havia surgido no seio da Igreja: assim, começou a ter desgosto pelo mundo.
Melhor ser eremita do que Bispo
Enquanto dirigia com proveito a escola, onde havia estudado, faleceu o Bispo de Reims, do qual Bruno seria sucessor natural. Porém, foi eleito Manassés de Gournay, que ele havia acusado de simonia. Deu-se então uma ruptura total. Obrigado a retirar-se, Bruno tomou a decisão definitiva de deixar o mundo secular. Por um tempo, seguiu as orientações de São Roberto, no eremitério de Molesme, mas, percebeu que o Senhor o queria em outro lugar. Com seis companheiros, que compartilhavam das suas mesmas ideias, se apresentou ao Bispo de Grenoble, que, confiando na sua fama, lhe colocou à disposição um terreno inacessível, em Chartreuse, quase a 1200 metros acima do nível do mar.
Construção em palha e pedra
Bruno sentiu-se realizado naquele lugar inacessível. Com seus companheiros, iniciou a construção de cabanas de palha, nas quais viviam, e também uma igrejinha, edificada de pedra, conforme os critérios para a consagração de um lugar sagrado, que ocorreu em 1085. Naquele lugar, Bruno conseguiu viver uma vida de silêncio, conversando, em seu coração, apenas com Deus, mediante a oração e o recolhimento, enquanto a vida comunitária era reduzida ao mínimo. Entretanto, ele e seus companheiros não sabiam que estavam fundando algo novo, porque não era aquela a intenção: queriam apenas manter distância dos mercenários simoníacos e viver o Evangelho com radicalidade. De fato, foi apenas tentando fazer a vontade de Deus, que tal experiência se transformou em uma nova Ordem monástica: os Cartuxos. Embora Bruno tivesse começado a escrever muitas cartas e reflexões, a verdadeira e própria redação da Regra só ocorreu com o quinto prior, Guigues.
Em Roma, era muito diferente...
Após apenas seis anos da fundação dos Cartuxos, Bruno foi convocado a Roma: um seu antigo aluno, eleito Papa com o nome de Urbano II, o quis como Conselheiro. Bruno não ousou desobedecer ao Pontífice, mas lhe custou muito abandonar a vida monástica. Na verdade, sua permanência em Roma durou apenas alguns meses, obtendo, depois, a autorização do Papa para se transferir para a Calábria. O Papa queria nomeá-lo Bispo de Régio Calábria, mas Bruno recebeu de presente, de um fidalgo, um território na localidade chamada Torre. Ali, começou a formar uma nova comunidade de eremitas, onde vive um povoado, que, hoje, em sua honra, se chama Serra São Bruno. O Santo passou os últimos anos da sua existência naquele lugarejo, vivendo, como sempre quis, até à sua morte, em 1101.
O culto de São Bruno
Bruno foi, oficialmente, canonizado em 1623, por Gregório XV, mas seu culto já havia sido autorizado por Leão X, em 1514.
Em 9 de outubro de 2011, Bento XVI, - por ocasião da sua peregrinação ao Convento de Serra São Bruno, o definiu assim: “O monge, deixando tudo, por assim dizer, arrisca e se expõe à solidão e ao silêncio para viver apenas do que é essencial: e, precisamente, vivendo o essencial, encontra uma profunda comunhão com os irmãos, com cada homem”.
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