Sábado da Semana I do Advento
- Reading 1 : Isaiah 30:19-21, 23-26
- Responsorial Psalm : Psalm 147:1-2, 3-4, 5-6
- Alleluia : Isaiah 33:22
- Gospel : Matthew 9:35–10:1, 5a, 6-8
- Cor Litúrgica: Roxo
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Evangelho e leituras de hoje - 6 de dezembro de 2025
A Liturgia do Dia é um presente diário da Igreja para nutrir nossa fé e orientar nossa vida espiritual. Por meio das leituras — Primeira Leitura, Salmo, Segunda Leitura (aos domingos) e Evangelho — ouvimos a voz viva de Deus que continua a falar ao Seu povo.
Essas palavras não são apenas memórias do passado, mas luz para o presente, capazes de transformar corações e renovar esperanças. Ao meditarmos a Liturgia, unimo-nos à Igreja no mundo inteiro e permitimos que o Espírito Santo aja em nós.
É um convite diário à conversão, à escuta e à fidelidade. Que a Palavra de Deus ilumine e conduza nosso caminho todos os dias.
Primeira Leitura
O Senhor se comoverá à voz do teu clamor.
Leitura do Livro do Profeta Isaías 30,19-21.23-26
Assim fala o Senhor, o Santo de Israel:
19 "Povo de Sião, que habitas em Jerusalém, não terás motivo algum para chorar: ele se comoverá à voz do teu clamor; logo que te ouvir, ele atenderá.
20 O Senhor decerto dará a todos o pão da angústia e a água da aflição, não se apartará mais de ti o teu mestre; teus olhos poderão vê-lo
21 e teus ouvidos poderão ouvir a palavra de aviso atrás de ti: 'O caminho é este para todos, segui por ele', sem desviar-vos à direita ou à esquerda.
23 Ele te dará chuva para a semente que tiveres semeado na terra, e o fruto da terra será abundante e rico; nesse dia, o teu rebanho pastará em vastas pastagens,
24 teus bois e os animais que lavram a terra comerão forragem salgada, limpa com pá e peneira.
25 Haverá em toda montanha alta e em toda colina elevada arroios de água corrente, num dia em que muitos serão mortos com o desabamento de seus torreões.
26 A lua brilhará como a luz do sol e o sol brilhará sete vezes mais, como a luz de sete dias, no dia em que o Senhor curar a ferida de seu povo e fizer sarar a lesão de sua chaga". Palavra do Senhor.
Salmo responsorial
1 Louvai o Senhor Deus, porque ele é bom,† cantai ao nosso Deus, porque é suave:* ele é digno de louvor, ele o merece!
2 O Senhor reconstruiu Jerusalém,* e os dispersos de Israel juntou de novo. R.
3 ele conforta os corações despedaçados,* ele enfaixa suas feridas e as cura;
4 fixa o número de todas as estrelas* e chama a cada uma por seu nome. R.
5 É grande e onipotente o nosso Deus,* seu saber não tem medida nem limites.
6 O Senhor Deus é o amparo dos humildes,* mas dobra até o chão os que são ímpios. R.
Aclamação ao Evangelho
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. É o Senhor nosso juiz e nosso Rei.
Evangelho
endo Jesus as multidões, compadeceu-se delas.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 9,35-10,1.6-8
Naquele tempo,
35 Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, e curando todo tipo de doença e enfermidade.
36 Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos:
37 "A Messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.
38 Pedi pois ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!"
10,1 E, chamando os seus doze discípulos deu-lhes poder para expulsarem os espíritos maus e para curarem todo tipo de doença e enfermidade. Enviou-os com as seguintes recomendações:
6 "Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel!
7 Em vosso caminho, anunciai: 'O Reino dos Céus está próximo'.
8 Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!" Palavra da Salvação.
Santo do Dia

Uma vida obediente
Nicolau nasceu em Patara, uma cidadezinha marítima da Lícia, na Turquia meridional, no III século d.C., em uma família rica, que o educou ao cristianismo. A sua vida, desde a sua juventude, foi marcada pela obediência. Ao tornar-se órfão, ainda muito jovem, de pai e mãe, Nicolau, recordando a passagem evangélica do “Jovem Rico”, empregou toda a riqueza paterna à assistência dos necessitados, enfermos e pobres.
Foi nomeado Bispo de Mira e, sob o império de Diocleciano, foi exilado e preso. Depois da sua libertação, em 325, participou do Concílio de Niceia e faleceu em Mira em 343.
Foram muitos os episódios transmitidos sobre Nicolau e todos dão testemunho de uma vida ao serviço dos mais fracos, pequeninos e indefesos.
Defensor dos fracos
Uma das histórias mais antigas, transmitidas sobre a vida de São Nicolau, diz respeito a um seu vizinho de casa, que tinha três filhas, já na idade de se casar, mas não tinham dinheiro suficiente para comprar o dote. Para livrá-las da prostituição, certa noite, Nicolau colocou dinheiro em um pano e o jogou pela janela da casa do vizinho e saiu correndo para não ser visto. Graças àquele presente, a primogênita do vizinho conseguiu se casar. O generoso benfeitor repetiu aquele gesto, outras duas vezes, mas, na terceira noite, o pai das moças saiu rápido de casa para saber quem era aquele benfeitor. Mas o Santo lhe pediu para não dizer nada a ninguém.
Outra história diz respeito a três jovens estudantes de teologia a caminho para Atenas. O dono da hospedaria, onde os jovens tinham parado para passar a noite, os roubou e os matou, escondendo os seus corpos em uma pipa. O Bispo Nicolau, que também viajava para Atenas, parou na mesma hospedaria e, enquanto dormia, teve uma visão sobre o crime cometido pelo dono. Então, recolhendo-se em oração, São Nicolau deu novamente a vida aos três estudantes e obteve a conversão do dono malvado.
Este episódio, como o da libertação misteriosa de Basílio, - um rapaz sequestrado por piratas e vendido como doméstico a um emir, o qual, segundo a lenda, reapareceu, misteriosamente, na casa dos seus pais, com cetro de ouro do soberano estrangeiro – contribuíram para difundir a fama de Nicolau como padroeiro das crianças e dos jovens.
Protetor dos navegantes
Durante os anos da sua juventude, Nicolau embarcou para ir em peregrinação à Terra Santa. Passando pelos mesmos caminhos percorridos por Jesus, Nicolau rezou para poder fazer a mesma experiência, mais profunda e solidária, da vida e dos sofrimentos de Jesus. No caminho de retorno, ocorreu uma tremenda tempestade e o navio arriscava naufragar. Nicolau pôs-se, discretamente, em oração e o vento e as ondas, de repente, se acalmaram para o estupor dos marinheiros, que temiam naufragar.
São Nicolau de Bari
Depois da morte de São Nicolau, seu túmulo em Mira tornou logo meta de peregrinação; as suas relíquias foram consideradas milagrosas, por causa de um misterioso líquido, chamado maná de São Nicolau, que saía de dentro. Quando, no século XI, Lícia foi tomada pelos Turcos, os venezianos procuraram apoderar-se, mas foram precedidos pelos habitantes de Bari. Assim, levaram suas relíquias para a Apúlia, em 1087. Dois anos depois, foi concluída a cripta da nova igreja, desejada pelo povo de Bari, no lugar onde surgia o palácio do “catapano” bizantino. O papa Urbano II, escoltado pelos cavaleiros normandos, senhores da Apúlia, colocou as relíquias do Santo sob o altar, onde se encontram ainda hoje.
A translação das relíquias de São Nicolau teve um impacto extraordinário em toda a Europa. Na Idade Média, seu santuário na Apúlia tornou-se uma importante meta de peregrinações, com o consequente resultado da difusão do culto de São Nicolau de Bari e não com o nome de São Nicolau de Mira.
Santa Klaus
Nos Países Baixos, em geral, nos territórios germânicos, a festa invernal de São Nicolau (em holandês “Sint Nikolaas” e depois “Sinteklaas”) e, de modo particular, a sua proteção das crianças, deram origem à tradição infantil da espera de presentes: nas vésperas da festa do Santo, as crianças deixam sapatos ou meias sobre uma cadeira ou ao lado da lareira e vão dormir, confiantes de encontra-los no dia seguinte cheios de doces e presentes.
Versículo do Dia
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