Sexta-Feira da Semana XXII do Tempo Comum
- Reading 1 : Colossians 1:15-20
- Responsorial Psalm : Psalm 100:1b-2, 3, 4, 5
- Alleluia : John 8:12
- Gospel : Luke 5:33-39
- Cor Litúrgica: Vermelho
- Memória
- 04 setembro
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Evangelho e leituras de hoje - 5 de setembro de 2025
A Liturgia do Dia é um presente diário da Igreja para nutrir nossa fé e orientar nossa vida espiritual. Por meio das leituras — Primeira Leitura, Salmo, Segunda Leitura (aos domingos) e Evangelho — ouvimos a voz viva de Deus que continua a falar ao Seu povo.
Essas palavras não são apenas memórias do passado, mas luz para o presente, capazes de transformar corações e renovar esperanças. Ao meditarmos a Liturgia, unimo-nos à Igreja no mundo inteiro e permitimos que o Espírito Santo aja em nós.
É um convite diário à conversão, à escuta e à fidelidade. Que a Palavra de Deus ilumine e conduza nosso caminho todos os dias.
Primeira Leitura
Tudo foi criado por meio dele e para ele.
Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses 1,15-20
15 Cristo Jesus é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação,
16 pois por causa dele, foram criadas todas as coisas no céu e na terra, as visíveis e as invisíveis, tronos e dominações, soberanias e poderes. Tudo foi criado por meio dele e para ele.
17 Ele existe antes de todas as coisas e todas têm nele a sua consistência.
18 Ele é a Cabeça do corpo, isto é, da Igreja. Ele é o Princípio, o Primogênito dentre os mortos; de sorte que em tudo ele tem a primazia,
19 porque Deus quis habitar nele com toda a sua plenitude
20 e por ele reconciliar consigo todos os seres, os que estão na terra e no céu, realizando a paz pelo sangue da sua cruz. Palavra do Senhor.
Salmo responsorial
2 Aclamai o Senhor, ó terra inteira, † servi ao Senhor com alegria, * ide a ele cantando jubilosos! R.
3 Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, † Ele mesmo nos fez, e somos seus, * nós somos seu povo e seu rebanho. R.
4 Entrai por suas portas dando graças, † e em seus átrios com hinos de louvor; * dai-lhe graças, seu nome bendizei! R.
5 Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, † sua bondade perdura para sempre, * seu amor é fiel eternamente! R.
Aclamação ao Evangelho
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Eu sou a luz do mundo;
aquele que me segue
mas terá a luz da vida.
Evangelho
Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles.
Então, naqueles dias, eles jejuarão.
Naquele tempo,
33 os fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus: "Os discípulos de João, e também os discípulos dos fariseus, jejuam com frequência e fazem orações. Mas os teus discípulos comem e bebem".
34 Jesus, porém, lhes disse: "Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles?
35 Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão".
36 Jesus contou-lhes ainda uma parábola: "Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha; senão vai rasgar a roupa nova, e o retalho novo não combinará com a roupa velha.
37 Ninguém coloca vinho novo em odres velhos; porque, senão, o vinho novo arrebenta os odres velhos e se derrama; e os odres se perdem.
38 Vinho novo deve ser colocado em odres novos.
39 E ninguém, depois de beber vinho velho, deseja vinho novo; porque diz: o velho é melhor". Palavra da Salvação.
Santo do Dia

“Apresentou-lhes a mulher mais poderosa do mundo!” No dia 26 de outubro de 1985, o Secretário geral da ONU, Pérez de Cuéllar, assim apresentou Madre Teresa de Calcutá à Assembleia geral das Nações Unidas. Naturalmente, a pequena Irmã, vestida com seu sári branco de bordas azuis, sentiu-se incomodada por aquela enfática apresentação, porque ela gostava de definir-se, simplesmente, como “um pequeno lápis nas mãos do Senhor”.
“Venha, seja a minha luz”
De corpo franzino, mas gigante na fé, Madre Teresa nasceu em uma família albanesa, em Skopje, no dia 26 de agosto de 1910, e foi batizada com o nome de Gonxha Agnes.
Desde pequena, foi acostumada, pelos seus pais, a viver louvando ao Senhor e ajudando os mais necessitados. Não causa surpresa, portanto, quando, aos dezoito anos, fez a escolha de se tornar missionária.
Em setembro de 1928, Agnes deixa a sua casa e entra para o Instituto da Bem-aventurada Virgem Maria, em Dublin, onde recebeu o nome de Maria Teresa.
No ano seguinte, foi para a Índia, onde, por quase vinte anos, viveu feliz em uma escola da sua Congregação, lecionado aos jovens ricos da região.
Em 10 de setembro de 1946, ocorreu o que Madre Teresa definia como a sua “chamada na chamada”. Naquele dia, Jesus revela-lhe a sua tristeza pela indiferença e o desprezo dos pobres e pede à religiosa para ser o reflexo da sua Misericórdia: “Venha, seja minha luz. Não posso caminhar sozinho”.
Missionárias da Caridade
Vinte anos antes, deixava a sua casa; agora, deixa o seu Instituto. Madre Teresa funda as Missionárias da Caridade, veste o sári indiano e inicia a sua nova missão entre os últimos de Calcutá: os descartados, aqueles que “não são queridos, não amados, não cuidados”. Logo se unem a ela as suas ex-alunas.
Em poucos anos, a Congregação – reconhecida, em 1950, pelo arcebispo de Calcutá e, em 1965, por Paulo VI – difundiu-se por todas as partes do mundo, onde os pobres precisam de ajuda e, sobretudo, de amor: foram abertas casas na África e na América Latina, mas também nos Países comunistas e até na União Soviética. A sua figura torna-se cada vez mais popular em nível mundial. Mas, quando lhe perguntam qual o “segredo do seu sucesso”, ela responde com simplicidade impressionante: “Rezo”.
Estimada profundamente pelo Papa Paulo VI que, ao término da sua viagem à Índia, deu de presente aos “seus pobres” seu papamóvel, Madre Teresa teve uma relação fraterna com o Papa João Paulo II. Foi memorável a visita que o Papa polonês fez à sua casa, em Calcutá, onde a Madre acolhia os moribundos. Foi precisamente o Papa Wojtyla que quis a presença das Missionárias da Caridade no Vaticano, em uma estrutura denominada “Dom de Maria”.
Em defesa da vida
Sempre pronta a inclinar-se diante dos pobres e necessitados, Madre Teresa dedicou-se, com todas as suas forças, à defesa da vida nascente.
Inesquecível o seu discurso na entrega do Prêmio Nobel da Paz, em 17 de outubro de 1979: “O maior destruidor da paz – afirmou na ocasião – é o aborto”. E frisou: “A vida das crianças e dos adultos é sempre a mesma vida. Toda existência é a vida de Deus em nós”.
Nos últimos anos da sua vida, apesar da sua enfermidade e da “noite escura do espírito”, ela não poupou esforços e continuou a se dedicar, incessantemente, às necessidades dos que mais precisavam.
Madre Teresa faleceu no dia 5 de setembro de 1997, na sua Calcutá. Naquele instante, as suas Irmãs estavam presentes em 610 casas de missão e espalhadas em 123 países do mundo. Sinal de que a misericórdia não tem confins e atinge todos, sem nenhuma distinção, pois costumava dizer sempre: “Talvez eu não saiba falar a sua língua, mas posso sorrir”.
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