Liturgia do dia 30 de maio de 2025

Sexta-Feira da Semana VI da Páscoa

  • Primeira Leitura: At 18,9-18
  • Salmo Responsorial: Sl 46(47),2-3.4-5.6-7 (R. 8a)
  • Evangelho: Jo 16,20-23a
  • Cor Litúrgica: Branco

Evangelho e leituras de hoje - 30 de maio de 2025

A Liturgia do Dia é um presente diário da Igreja para nutrir nossa fé e orientar nossa vida espiritual. Por meio das leituras — Primeira Leitura, Salmo, Segunda Leitura (aos domingos) e Evangelho — ouvimos a voz viva de Deus que continua a falar ao Seu povo.

Essas palavras não são apenas memórias do passado, mas luz para o presente, capazes de transformar corações e renovar esperanças. Ao meditarmos a Liturgia, unimo-nos à Igreja no mundo inteiro e permitimos que o Espírito Santo aja em nós.

É um convite diário à conversão, à escuta e à fidelidade. Que a Palavra de Deus ilumine e conduza nosso caminho todos os dias.

Primeira Leitura

At 18,9-18

Primeira Leitura (At 18,9-18)

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Estando Paulo em Corinto, 9 uma noite, o Senhor disse-lhe em visão: "Não tenhas medo; continua a falar e não te cales, 10 porque eu estou contigo. Ninguém te porá a mão para fazer mal. Nesta cidade há um povo numeroso que me pertence". 11 Assim Paulo ficou um ano e meio entre eles, ensinando-lhes a Palavra de Deus. 12 Na época em que Galião era proncônsul na Acaia, os judeus insurgiram-se em massa contra Paulo e levaram-no diante do tribunal, 13 dizendo: "Este homem induz o povo a adorar a Deus de modo contrário à Lei". 14 Paulo ia tomar a palavra, quando Galião falou aos judeus, dizendo: "Judeus, se fosse por causa de um delito ou de uma ação criminosa, seria justo que eu atendesse a vossa queixa. 15 Mas, como é questão de palavras, de nomes e da vossa Lei, tratai disso vós mesmos. Eu não quero ser juiz nessas coisas". 16 E Galião mandou-os sair do tribunal. 17 Então todos agarraram Sóstenes, o chefe da sinagoga, e espancaram-no diante do tribunal. E Galião nem se incomodou com isso. 18 Paulo permaneceu ainda vários dias em Corinto. Despedindo-se dos irmãos, embarcou para a Síria, em companhia de Priscila e Áquila. Em Cencreia, Paulo rapou a cabeça pois tinha feito uma promessa.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Salmo Responsorial

Sl 46(47),2-3.4-5.6-7 (R. 8a)

Responsório Sl 46(47),2-3.4-5.6-7 (R. 8a)

- O Senhor é o grande Rei de toda a terra.

- O Senhor é o grande Rei de toda a terra.

- Povos todos do universo, batei palmas, gritai a Deus aclamações de alegria! Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, o soberano que domina toda a terra. 

- Os povos sujeitou ao nosso jugo e colocou muitas nações aos nossos pés. Foi ele que escolheu a nossa herança, a glória de Jacó, seu bem-amado. 

- Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta. Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa, salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei! 

Evangelho

Jo 16,20-23a

Evangelho (Jo 16,20-23a)

- Aleluia, Aleluia, Aleluia.

- Era preciso que Cristo sofresse e ressuscitasse dos mortos, para entrar em sua glória.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João

- Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20 "Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. 21 A mulher, quando deve dar à luz, fica angustiada porque chegou a sua hora; mas, depois que a criança nasceu, ela já não se lembra dos sofrimentos, por causa da alegria de um homem ter vindo ao mundo. 22 Também vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. 23a Naquele dia, não me perguntareis mais nada".

- Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.

Reflexão

  • Enquanto o Senhor nasce, os anjos cantam cheios de gozo. Como não deveria então alegrar-se a pequenez humana perante esta obra indizível da misericórdia divina, quando, inclusivamente os coros sublimes dos anjos encontravam nela um gozo tão intenso? (São Leão Magno)

  • A alegria humana pode ser apagada em qualquer momento, perante uma qualquer dificuldade. Mas, esta alegria que o Senhor nos dá, faz-nos regozijarmo-nos na esperança de O encontrar, mesmo nos momentos mais obscuros (Bento XVI)

  • (...) Cristo, que tudo assumiu a fim de tudo resgatar, é glorificado pelos pedidos que dirigimos ao Pai em seu nome (Cf. Jo 14,13). É com esta certeza que Tiago e Paulo nos exortam a orar em todas as ocasiões (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.633)

  • Homilía

    Hoje nós começamos a Novena do Espírito Santo. Revivendo o Cenáculo, vemos a Mãe de Jesus, Mãe do Bom Conselho, conversando com os Apóstolos. Que diálogo tão cordial e tão pleno! A recordação de todas as alegrias que tiveram ao lado do Mestre, os dias pascoais, a Ascenção e as promessas de Jesus. Os sofrimentos dos dias da Paixão se converteram em alegrias. Que belíssimo ambiente no Cenáculo! E quanta beleza está sendo preparada, como Jesus lhes prometeu. Nós sabemos que Maria, Rainha dos Apóstolos, Esposa do Espírito Santo, Mãe da Igreja nascente, nos guia para receber os dons e os frutos do Espírito Santo. Os dons são como a vela desdobrada de uma embarcação e o vento —que representa a graça— está a seu favor: que rapidez e facilidade no caminho! O Senhor nos promete também, em nossa rota, converter as fadigas em alegria: «ninguém poderá tirar a vossa alegria» (Jo 16, 22). E no Salmo 126,6: «Quando vai, vai chorando, levando a semente para plantar; mas quando volta, volta alegre, trazendo seus feixes». Durante toda esta semana, a liturgia nos fala de rejuvenescer, de exultar (pular de alegria), da felicidade segura e eterna. Tudo nos leva a viver de oração. Como nos diz São Josemaria: «Quero que estejas sempre contente, porque a alegria é parte integrante de teu caminho. — Pede essa mesma alegria sobrenatural para todos». O ser humano necessita sorrir para ter boa saúde física e espiritual. O humor sadio ensina a viver. São Paulo nos dirá: «Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus» (Rm 8, 28). Eis aqui uma boa jaculatória: «Tudo é para o bem!»; «Omnia in bonum!»

    Santo do Dia

    S. Fernando III, rei de Castela
    Com a reunificação dos reinos de Castela e León, Fernando tornou-se rei em 1217. Era conhecido como "Conquistador de Andaluzia", por ter liberado Sevilha e Córdoba dos sarracenos. Construiu a catedral de Burgos e ampliou a universidade de Salamanca. Foi canonizado pelo Papa Clemente X em 1671.  
    S. Joana d'Arc, virgem
    S. Joana d
    Joana D’Arc foi uma jovem que restituiu a honra à coroa da França e morreu acusada, falsamente, de heresia. Esta é a dramática história desta Santa, que, tendo sido queimada em uma fogueira, em 1431, guiou o exército para libertar Orléans das mãos dos britânicos, por uma imperiosa missão divina.  

    Joana D’Arc é representada sobre um cavalo, com uma enorme armadura de ferro, quase que esmagando a sua figura franzina ou então amarrada em uma coluna, enquanto as chamas e a fumaça a consomem. Há seiscentos anos, são estes seus dois ícones: uma guerreira vitoriosa e uma "bruxa" moribunda. Nestas duas imagens estão condensados seus 19 anos de vida: a menina, nascida em 6 de janeiro de 1412, em Domremy, nordeste da França, que ajuda sua família em casa e nos campos, mal conseguindo rezar, foi aquela que, aos 13 anos de idade, ouviu "vozes" do céu e se sentiu envolvida em um grande projeto.

    De “louca” a “donzela”

    “Livrar a França” e proclamar Carlos VII, rei da França: esta missão foi-lhe incumbida - disse Joana D’Arc, primeiro, aos pais e, depois, às autoridades - pelas vozes do Arcanjo Miguel, de Catarina de Alexandria e de Margarida de Antioquia... que ela ouviu claramente. Tais vozes foram, logo, criticadas como brincadeiras de uma analfabeta, de olhos esbugalhados.
    Porém, quando aquela jovem, de 17 anos, que fugiu de casa, predisse, com exatidão, uma derrota da França contra os invasores britânicos, as suas “fantasias” adquiriram maior valor.
    Ao ser examinada por alguns teólogos, que a interrogaram sobre a sua fé, Joana foi posta à frente de um exército, que marchou para Orléans e a circundou. Em apenas oito dias, aconteceu um prodígio, em termos militares: os ingleses foram, várias vezes, derrotados na batalha, onde a audácia da "donzela" foi incomparável. Orléans foi libertada e, em 17 de julho de 1429, atingiu o auge da sua glória: Carlos VII foi coroado em Reims e, ao seu lado, Joana d'Arc, com seu estandarte.

    Os dois inimigos

    No entanto, duas forças opostas e similares conspiram contra a donzela: de um lado, os ingleses, que não aceitavam ser derrotados por uma jovem; de outro, os próprios franceses, generais e clérigos, que não queriam ser suplantados pelo mesmo motivo.
    Por isso, enquanto Joana D’Arc guiava a libertação de Compiègne, a ponte levadiça foi levantada, antes que ela pudesse se livrar. Assim a jovem foi capturada pelos borgonheses.
    Era o dia 23 de maio de 1430. Após dois dias, a Universidade de Paris pediu aos membros da Inquisição que a jovem fosse julgada por feitiçaria. Carlos VII fez bem pouco para libertá-la e, no dia 21 de novembro, Joana D’Arc foi entregue aos ingleses.

    A alma não queima

    O processo começou em Rouen, em 9 de janeiro de 1431. Cerca de cinquenta homens, entre os mais cultos da França e da Inglaterra, julgaram a donzela. Bispos, advogados eclesiásticos, prelados de vários níveis fizeram-lhe uma interrogação pormenorizada sobre as acusações de imputação, idolatria, cisma e apostasia. A sua fé, suas roupas masculinas, as misteriosas “vozes” foram objeto de duras acusações e falsas reconstruções, às quais Joana, quase sem nenhuma instrução, respondeu com coragem e precisão. Perguntaram-lhe, entre outras coisas, se ela estava na graça de Deus e respondeu: “Se eu estiver, Deus me protegerá; se não estiver, que Deus me permita tê-la, pois prefiro morrer a não estar na graça de Deus”.
    O julgamento de Joana D’Arc terminou no dia 24 de março: a heroína da França foi considerada uma herege e devia morrer. Assim, em 30 de maio de 1431, ela foi obrigada a subir na fogueira, preparada na praça do Vieux-Marché, em Rouen, onde morreu queimada viva, com os olhos fixos na grande cruz, que o frade Isembard de la Pierre havia trazido para ela.
    A Igreja reabilitou, solenemente, Joana d'Arc, em 1456. Pio X a beatificou, em 1910 e, dez anos depois, Bento XV a canonizou.

    S. Dimpna
    Santa Dinfna, celebrada pelo 'Martirológio Romano' no dia 30 de maio, é considerada a santa padroeira das pessoas com distúrbios mentais e neurológicos, dos lugares de cura e profissionais médicos, que cuidam deste tipo de pacientes, mas também das mulheres vítimas de incesto e violência.  
    s. Petronila
    s. Petronila
    Conforme a Passio dos Santos Nereu e Aquileu, Santa Petronila seria filha do Apóstolo Pedro. As fontes não concordam entre si, mas, certamente, teria sofrido o martírio no século IV e enterrada no cemitério de Domitila. Seus restos mortais foram trasladados para São Pedro, em 757.  

    Versículo do Dia

    Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. (Mt 5,3)

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