Domingo XXVI do Tempo Comum
- Reading 1 : Amos 6:1a, 4-7
- Responsorial Psalm : Psalm 146:7, 8-9, 9-10
- Reading 2 : 1 Timothy 6:11-16
- Alleluia : Cf. 2 Corinthians 8:9
- Gospel : Luke 16:19-31
- Cor Litúrgica: Verde
- Solenidade
- 27 setembro
- 28 setembro
- 29 setembro
Evangelho e leituras de hoje - 28 de setembro de 2025
A Liturgia do Dia é um presente diário da Igreja para nutrir nossa fé e orientar nossa vida espiritual. Por meio das leituras — Primeira Leitura, Salmo, Segunda Leitura (aos domingos) e Evangelho — ouvimos a voz viva de Deus que continua a falar ao Seu povo.
Essas palavras não são apenas memórias do passado, mas luz para o presente, capazes de transformar corações e renovar esperanças. Ao meditarmos a Liturgia, unimo-nos à Igreja no mundo inteiro e permitimos que o Espírito Santo aja em nós.
É um convite diário à conversão, à escuta e à fidelidade. Que a Palavra de Deus ilumine e conduza nosso caminho todos os dias.
Primeira Leitura
Agora o bando dos gozadores será desfeito.
Leitura da Profecia de Amós 6,1a.4-7
Assim diz o Senhor todo-poderoso:
1a Ai dos que vivem despreocupadamente em Sião, os que se sentem seguros nas alturas de Samaria!
4 Os que dormem em camas de marfim, deitam-se em almofadas, comendo cordeiros do rebanho e novilhos do seu gado;
5 os que cantam ao som das harpas, ou, como Davi, dedilham instrumentos musicais;
6 os que bebem vinho em taças, e se perfumam com os mais finos unguentos e não se preocupam com a ruína de José.
7 Por isso, eles irão agora para o desterro, na primeira fila, e o bando dos gozadores será desfeito. Palavra do Senhor.
Salmo responsorial
R. Bendize, minha alma, louva ao Senhor!
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.
O Senhor é fiel para sempre,*
7 faz justiça aos que são oprimidos; ele dá alimento aos famintos, * é o Senhor quem liberta os cativos. R.
8 O Senhor abre os olhos aos cegos *
o Senhor faz erguer-se o caído; o Senhor ama aquele que é justo *
9a É o Senhor quem protege o estrangeiro. R.
bc Ele ampara a viúva e o órfão * mas confunde os caminhos dos maus.
10 O Senhor reinará para sempre! † Ó Sião, o teu Deus reinará * para sempre e por todos os séculos! R.
Segunda Leitura
Guarda o teu mandato
até a manifestação gloriosa do Senhor.
Leitura da Primeira Carta de São Paulo a Timóteo 6,11-16
11 Tu que és um homem de Deus, foge das coisas perversas, procura a justiça, a piedade, a fé, o amor, a firmeza, a mansidão.
12 Combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna, para a qual foste chamado e pela qual fizeste tua nobre profissão de fé diante de muitas testemunhas.
13 Diante de Deus, que dá a vida a todas as coisas, e de Cristo Jesus, que deu o bom testemunho da verdade perante Pôncio Pilatos, eu te ordeno:
14 guarda o teu mandato íntegro e sem mancha até à manifestação gloriosa de nosso Senhor Jesus Cristo.
15 Esta manifestação será feita no tempo oportuno pelo bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores,
16 o único que possui a imortalidade e que habita numa luz inacessível, que nenhum homem viu, nem pode ver. A ele, honra e poder eterno. Amém. Palavra do Senhor.
Aclamação ao Evangelho
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Jesus Cristo, sendo rico, se fez pobre por amor;
para que sua pobreza nos, assim, enriquecesse.
Evangelho
Tu recebeste teus bens durante a vida, e Lázaro os males;
agora ele encontra aqui consolo e tu és atormentado.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 16,19-31
Naquele tempo, Jesus disse aos fariseus:
19 "Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias.
20 Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão à porta do rico.
21 Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas.
22 Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado.
23 Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado.
24 Então gritou: 'Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas'.
25 Mas Abraão respondeu: 'Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado.
26 E, além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós'.
27 O rico insistiu: 'Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai,
28 porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento'.
29 Mas Abraão respondeu: 'Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!'
30 O rico insistiu: 'Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter'.
31 Mas Abraão lhe disse: 'Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos'". Palavra da Salvação.
Santo do Dia

Transcorria o século XVII. As missões no Sudeste asiático, sobretudo nas ilhas do Japão, Filipinas e Taiwan – que se chamava Formosa - eram confiadas aos Dominicanos. Estes sacerdotes da Ordem dos Pregadores contribuíram para a difusão da Palavra de Deus naquelas terras, dando admirável testemunho da universalidade da fé cristã e confirmando o anúncio do Evangelho com o sacrifício da própria vida.
Edito contra os cristãos
O Cristianismo, inicialmente tolerado nos países do Extremo Oriente, começou a ser considerado uma ameaça por se difundir, rapidamente, graças à obra dos missionários, que conseguiam numerosas conversões. Assim, em 28 de fevereiro de 1633, o xogum, Tokagawa Yemitsu – chefe militar supremo da nação – estabeleceu, com um decreto, que todos os fiéis da nova religião, inclusive os estrangeiros, fossem perseguidos e encarcerados na prisão de Omura. Não era a primeira vez que se tomava uma decisão deste tipo no Japão: a primeira onda de perseguições, que ceifou a vida de cerca de duzentos mártires, ocorreu entre 1617 e 1632.
Lourenço Ruiz, mártir por amor de Cristo
Lourenço nasceu em Binondo, distrito da cidade de Manila, capital do arquipélago filipino, e logo abraçou a fé cristã. Casado e pai de família, uniu-se a um grupo de missionários Dominicanos da Província de Santo Rosário, que compreende as Filipinas. Com eles, exerceu o seu apostolado em vários países asiáticos, como Taiwan e Japão. Lourenço foi vítima das perseguições anticristãs em terras nipônicas, onde foi martirizado em 29 de setembro de 1637.
Quinze Companheiros mártires
Os 15 Companheiros mártires de Lourenço Ruiz, todos vinculados, de alguma forma, à Ordem Dominicana, formavam um grupo de nove japoneses, quatro espanhóis, um francês e um italiano: Domingos Ibañez de Erquicia Péerez de Lete, sacerdote; Francisco Shoyemon, noviço; Tiago Kyuhei Gorobioye Tomonaga, sacerdote; Lucas Alonso Gorda, sacerdote; Mateus Kohioye, noviço; Madalena de Nagasaki, Terciária dominicana e Agostiniana; Marina de Omura, Terciária dominicana; Jacinto Giordano Ansalone, sacerdote; Thomas Hioji Kokuzayemon Nishi, sacerdote; Antônio Gonzalez, sacerdote; Guilherme Courtet, sacerdote: Michele Lèibar Garay de Aozarara, sacerdote; Vicente Shiwozuka, sacerdote; Lázaro de Kyoto, leigo.
Versículo do Dia
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