Quinta-Feira da Semana XXIX do Tempo Comum
- Reading 1 : Romans 6:19-23
- Responsorial Psalm : Psalm 1:1-2, 3, 4 and 6
- Alleluia : Philippians 3:8-9
- Gospel : Luke 12:49-53
- Cor Litúrgica: Verde
- 22 outubro
- 23 outubro
- 24 outubro
Evangelho e leituras de hoje - 23 de outubro de 2025
A Liturgia do Dia é um presente diário da Igreja para nutrir nossa fé e orientar nossa vida espiritual. Por meio das leituras — Primeira Leitura, Salmo, Segunda Leitura (aos domingos) e Evangelho — ouvimos a voz viva de Deus que continua a falar ao Seu povo.
Essas palavras não são apenas memórias do passado, mas luz para o presente, capazes de transformar corações e renovar esperanças. Ao meditarmos a Liturgia, unimo-nos à Igreja no mundo inteiro e permitimos que o Espírito Santo aja em nós.
É um convite diário à conversão, à escuta e à fidelidade. Que a Palavra de Deus ilumine e conduza nosso caminho todos os dias.
Primeira Leitura
Agora libertados do pecado, sois como escravos de Deus.
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 6,19-23
Irmãos,
19 uso uma linguagem humana, por causa da vossa limitação. Outrora, oferecestes vossos membros como escravos para servirem à impureza e à sempre crescente desordem moral. Pois bem, agora, colocai vossos membros ao serviço da justiça, em vista da vossa santificação.
20 Quando éreis escravos do pecado, estáveis livres em relação à justiça.
21 Que fruto colhíeis, então, de ações das quais hoje vos envergonhais? Pois o fim daquelas ações era a morte.
22 Agora, porém, libertados do pecado, e como escravos de Deus, frutificais para a santidade até à vida eterna, que é a meta final.
23 Com efeito, a paga do pecado é a morte, mas o dom de Deus é a vida eterna em Jesus Cristo, nosso Senhor. Palavra do Senhor.
Salmo responsorial
R. É feliz quem a Deus se confia!
1 Feliz é todo aquele que não anda * conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, * nem junto aos zombadores vai sentar-se;
2 mas encontra seu prazer na lei de Deus * e a medita, dia e noite, sem cessar. R.
3 Eis que ele é semelhante a uma árvore * que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, † e jamais as suas folhas vão murchar. * Eis que tudo o que ele faz vai prosperar, R.
4 mas bem outra é a sorte dos perversos. † Ao contrário, são iguais à palha seca * espalhada e dispersada pelo vento.
6 Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, * mas a estrada dos malvados leva à morte. R.
Aclamação ao Evangelho
V. Eu tudo considero como perda e como lixo,
Evangelho
Não vim trazer a paz, mas a divisão.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 12,49-53Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
49 "Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso!
50 Devo receber um batismo, e como estou ansioso até que isto se cumpra!
51 Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer divisão.
52 Pois, daqui em diante, numa família de cinco pessoas, três ficarão divididas contra duas e duas contra três;
53 ficarão divididos: o pai contra o filho e o filho contra o pai; a mãe contra a filha e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora e a nora contra a sogra". Palavra da Salvação.
Santo do Dia

Capistrano, na região italiana de Abruzzo, é a cidade natal de João, filho de um barão alemão, que logo se transferiu a Perugia para estudar Direito. Fez carreira, rapidamente: foi jurista e governador da cidade; mas, com a ocupação da cidade pela família Malatesta, foi preso. Na prisão, descobriu que o Senhor o chamava; quando saiu da cadeia, tornou-se sacerdote da Ordem dos Franciscanos Menores.
Pregação na Itália
No convento franciscano, João dedicou-se à pregação, à defesa da ortodoxia católica e à reforma da Ordem, começando por dentro. Suas pregações, sobretudo no Advento e Quaresma, inflamavam as pessoas, obtinham conversões, renovavam espiritualmente os povos que o ouviam. Naquele período, João conheceu Bernardino de Sena, que também era franciscano, do qual foi muito amigo. Bernardino falou-lhe sobre a sua devoção particular ao Nome de Jesus, condensada na sigla IHS, isto é, "Jesus salvador dos homens". João defendeu-o das acusações de heresia e também se comprometeu em desmascarar o "fraticelismo", a prática de divulgar doutrinas disfarçadas pela Regra Franciscana, declaradas heréticas pela Igreja. Por isso, João de Capistrano é considerado um dos maiores reformadores da Ordem, a ponto de ser chamado "Coluna da Observância". Foi encarregado também de combater a prática da usura.
"Apóstolo da Europa unida"
Em 1453, deu-se a queda de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente. O sentimento de ameaça ao Cristianismo torna-se gigantesco, devido ao avanço irrefreável do Islamismo e dos Turcos: para muitos, isto começou a ser uma preocupação forte e concreta. João foi à Áustria, com 12 companheiros, a pedido do Papa Nicolau V, para evangelizar aquelas terras europeias mais descuidadas e combater as heresias, que se propagavam, mas logo tudo isso passou em segundo lugar. Dedicando-se totalmente à causa do Evangelho, começou a viajar pela Europa central, na tentativa de recrutar homens. De fato, teve grande repercussão entre as populações húngaras, as mais expostas às ameaças dos Turcos. Então, à frente de um exército de cinco mil homens, partiu para Belgrado, com o objetivo de romper o cerco da cidade da frota fluvial, comandada por Maomé II. Uma semana depois, conseguiu vencer a guerra, que transformou o idoso frade em general vitorioso. No caminho de volta, porém, exausto pelo cansaço e por ter contraído a peste, João de Capistrano morreu no convento de Ilok, atual Croácia, em 23 de outubro de 1456. Foi canonizado por Alexandre VII, em 1690, e, desde 1984, proclamado Padroeiro dos Capelães militares.
Oração dos capelães militares ao seu Santo padroeiro:
Ó glorioso São João, homem de Deus e da Igreja,
animador de multidões audazes,
nós, capelães militares das Forças Armadas da Terra,
do Céu e do Mar,
pedimos-te, com o mesmo ardor que tinhas,
quando invocaste o Senhor,
para guiar teus homens e salvaguardar a civilização cristã.
Nós também, por dever sagrado para com Deus e nosso país,
somos chamados a ajudar as novas gerações
na busca e defesa dos valores supremos da justiça e da paz.
Ensina-nos a amar nossos soldados, como tu os amaste,
a senti-los mais próximos, mais que irmãos, e
a compreendê-los em suas aspirações humanas e espirituais.
Ajuda-nos a levar ao coração das nossas tropas, a tua mesma paixão de fé e a integridade do nosso testemunho.
É o que os homens das Armas nos pedem e devemos lhes oferecer.
Portanto, recorremos a ti, nosso Padroeiro celeste;
a ti rogamos, Apóstolo seráfico e, pelos teus merecimentos, esperamos os Dons do Espírito. Amém
Versículo do Dia
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