Liturgia do dia 23 de julho de 2025

Quarta-Feira da Semana XVI do Tempo Comum

  • Primeira Leitura: Ex 16,1-5.9-15
  • Salmo Responsorial: Sl 77(78),18-19.23-24.25-26.27-28 (R. 24b)
  • Evangelho: Mt 13,1-9
  • Cor Litúrgica: Verde

Evangelho e leituras de hoje - 23 de julho de 2025

A Liturgia do Dia é um presente diário da Igreja para nutrir nossa fé e orientar nossa vida espiritual. Por meio das leituras — Primeira Leitura, Salmo, Segunda Leitura (aos domingos) e Evangelho — ouvimos a voz viva de Deus que continua a falar ao Seu povo.

Essas palavras não são apenas memórias do passado, mas luz para o presente, capazes de transformar corações e renovar esperanças. Ao meditarmos a Liturgia, unimo-nos à Igreja no mundo inteiro e permitimos que o Espírito Santo aja em nós.

É um convite diário à conversão, à escuta e à fidelidade. Que a Palavra de Deus ilumine e conduza nosso caminho todos os dias.

Primeira Leitura

Ex 16,1-5.9-15

Eu farei chover para vós o pão do céu.

Leitura do Livro do Êxodo 16,1-5.9-15

1 Toda a comunidade dos filhos de Israel partiu de Elim e chegou ao deserto de Sin, entre Elim e o Sinai, no dia quinze do segundo mês da saída do Egito.

2 A comunidade dos filhos de Israel pôs-se a murmurar contra Moisés e Aarão, no deserto, dizendo:

3 "Quem dera que tivéssemos morrido pela mão do Senhor no Egito, quando nos sentávamos juntos às panelas de carne e comíamos pão com fartura! Por que nos trouxestes a este deserto para matar de fome a toda esta gente?"

4 O Senhor disse a Moisés: "Eu farei chover para vós o pão do céu. O povo sairá diariamente e só recolherá a porção de cada dia a fim de que eu o ponha à prova, para ver se anda ou não na minha lei.

5 No sexto dia, quando prepararem o que tiverem trazido, terão o dobro do que recolhem diariamente".

9 E Moisés disse a Aarão: "Dize a toda a comunidade dos filhos de Israel: 'Apresentai-vos diante do Senhor, pois ele ouviu a vossa murmuração'".

10 Enquanto Aarão falava a toda a comunidade dos filhos de Israel, voltando os olhos para o deserto, eles viram aparecer na nuvem a glória do Senhor.

11 O Senhor falou, então, a Moisés, dizendo:

12 "Eu ouvi as murmurações dos filhos de Israel. Dize-lhes, pois: 'Ao anoitecer, comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão. Assim sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus'".

13 Com efeito, à tarde, veio um bando de codornizes e cobriu o acampamento; e, pela manhã, formou-se uma camada de orvalho ao redor do acampamento.

14 Quando se evaporou o orvalho que caíra, apareceu na superfície do deserto uma coisa miúda, em forma de grãos, fina como a geada sobre a terra.

15 Vendo aquilo, os filhos de Israel disseram entre si: "Que é isto?" Porque não sabiam o que era. Moisés respondeu-lhes: "Isto é o pão que o Senhor vos deu como alimento". Palavra do Senhor.

 

Salmo responsorial

Sl 77(78),18-19.23-24.25-26.27-28 (R. 24b)
R. O Senhor deu o pão do céu, como alimento.

18 E tentaram o Senhor nos corações, * exigindo alimento à sua gula.

19 Falavam contra Deus e assim diziam: * "Pode o Senhor servir a mesa no deserto?"   R.


23 Ordenou, então, às nuvens lá dos céus, * e as comportas das alturas fez abrir;

24 fez chover-lhes o maná e alimentou-os, * e lhes deu para comer o pão do céu.   R.


25 O homem se nutriu do pão dos anjos, * e mandou-lhes alimento em abundância;

26 f ez soprar o vento leste pelos céus * e fez vir, por seu poder, o vento sul.   R.


27 Fez chover carne para eles como pó, * choveram aves como areia do oceano;

28 elas caíram sobre os seus acampamentos * e pousaram ao redor de suas tendas.   R.

 

Aclamação ao Evangelho

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. A semente é de Deus a palavra, 
    o Cristo é o semeador;
    todo aquele que o encontra, 
    vida eterna encontrou.

 

Evangelho

Mt 13,1-9

Produziram à base de cem frutos por semente.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 13,1-9
 

1 Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galileia.

2 Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia.

3 E disse-lhes muitas coisas em parábolas: "O semeador saiu para semear.

4 Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram.

5 Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda.

6 Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz.

7 Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas.

8 Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente.

9 Quem tem ouvidos, ouça!" Palavra da Salvação.

 

Santo do Dia

S. Brígida, religiosa, Padroeira da Europa
S. Brígida, religiosa, Padroeira da Europa
Brígida era uma mulher nobre, esposa, mãe de oito filhos e fundadora da Ordem do Santíssimo Salvador. Nasceu em 1303, em Finsta, Suécia, e tinha uma vida moderna; viajava muito, teve experiências místicas e escrevia cartas aos Príncipes europeus e ao Papa, em Avinhão, para que voltasse para Roma.  

Brígida, quando criança, tinha, certamente, um caráter forte e decisivo. Pertencia a uma família aristocrática. Embora sentisse a vocação religiosa, aceitou casar-se com Ulf, o governador de um importante distrito do Reino da Suécia, a pedido do seu pai.
A primeira parte da sua vida, marcada por uma grande fé, foi dedicada a um casamento feliz, do qual nasceram oito filhos. Uma dentre eles, Catarina - que a seguiu até Roma - também foi canonizada. Junto com seu marido, adotou a Regra das Terciárias Franciscanas e fundou um pequeno hospital.
Guiada por um erudito religioso, estudou a Bíblia, a ponto de ser apreciada por sua pedagogia; por isso, foi convocada pelo rei da Suécia para encaminhar a jovem rainha à cultura sueca. Após mais de vinte anos de casamento, seu marido faleceu. Assim, começa a segunda parte da sua vida.

Brígida e Catarina: Papa, volte para Roma!

Brígida fez uma escolha decisiva: despojou-se dos seus bens e foi viver no mosteiro cisterciense de Alvastra. Naquela época, destacavam-se muitas experiências místicas, depois relatadas nos oito livros das Revelações. Aqui, também teve início a sua nova missão.
Em 1349, Brígida foi a Roma para obter o reconhecimento da sua Ordem, dedicada ao Santíssimo Salvador, que deveria ser composta, segundo seu desejo, de monjas e religiosas. Então, decidiu estabelecer-se na Cidade Eterna, em uma casa na Praça Farnese, que ainda hoje é sede da Cúria Geral das Brigidinas. Porém, sofria por causa dos maus costumes e da degradação generalizada da cidade, que ressentia muito pela ausência do Papa, que, na época, vivia em Avinhão. O ponto alto da sua missão - como o de Santa Catarina da Sena, sua contemporânea – era pedir ao Papa para voltar ao túmulo de Pedro.

Mulher pela paz na Europa

Outro "aspecto" do forte compromisso de Brígida era a paz na Europa.
Naquele tempo, as suas obras de caridade foram decisivas. Ela, que era nobre, vivia na pobreza, a ponto de pedir esmolas nas portas das igrejas.
Aquele também era um período de peregrinações a vários lugares da Itália, de Assis a Gargano. Enfim, a peregrinação das peregrinações à Terra Santa.
Brígida tinha quase 70 anos, mas isto não influenciou seu desejo. O ponto central da sua experiência de fé foi a Paixão de Cristo, como também a Virgem Maria. Testemunhas disso foram o "Rosário Brigidino" e as orações, ligadas às graças particulares prometidas, por Jesus a ela, para quem os praticasse.
Santa Brígida faleceu em Roma, em 23 de julho de 1373. Confiou a Ordem à sua filha Catarina que, ao se tornar viúva, se juntou a ela, quando vivia em Farfa.
Seu único remorso foi o de o Papa não ter ficado definitivamente em Roma. Na verdade, em 1367, o Papa Urbano V tinha voltado, mas foi apenas por um breve período. Gregório XI estabeleceu-se, definitivamente, em Roma, mas alguns anos depois da morte de Santa Brígida.

Co-padroeira da Europa

Canonizada em 1391, por Bonifácio IX, Santa Brígida é a padroeira da Suécia. Em 1999, foi declarada também co-padroeira da Europa, por São João Paulo II. Na ocasião, o Papa destacou: “A Igreja, sem se pronunciar sobre cada uma das revelações, aceitou a autenticidade do conjunto das suas experiências interiores”.
A figura de Santa Brígida foi muito querida pelos últimos Papas. Bento XVI, por exemplo, dedicou uma catequese durante a Audiência Geral. O Papa Francisco queria canonizar aquela que, no século XX, tinha renovado a Ordem do Santíssimo Salvador, Maria Elizabeth Hesselblad, dando-lhe um forte impulso ecumênico, tendo sempre em vista a busca de paz e unidade, tão queridas por Brígida.

Versículo do Dia

Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. (Mt 5,3)

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