Liturgia do dia 2 de junho de 2025

Segunda-Feira da Semana VII da Páscoa

  • Primeira Leitura: At 19,1-8
  • Salmo Responsorial: Sl 67(68),2-3.4-5ac.6-7ab (R. 33a)
  • Evangelho: Jo 16,29-33
  • Cor Litúrgica: Branco

Evangelho e leituras de hoje - 2 de junho de 2025

A Liturgia do Dia é um presente diário da Igreja para nutrir nossa fé e orientar nossa vida espiritual. Por meio das leituras — Primeira Leitura, Salmo, Segunda Leitura (aos domingos) e Evangelho — ouvimos a voz viva de Deus que continua a falar ao Seu povo.

Essas palavras não são apenas memórias do passado, mas luz para o presente, capazes de transformar corações e renovar esperanças. Ao meditarmos a Liturgia, unimo-nos à Igreja no mundo inteiro e permitimos que o Espírito Santo aja em nós.

É um convite diário à conversão, à escuta e à fidelidade. Que a Palavra de Deus ilumine e conduza nosso caminho todos os dias.

Primeira Leitura

At 19,1-8

Vós recebestes o Espírito Santo quando abraçastes a fé?

Leitura dos Atos dos Apóstolos 19,1-8
 

1 Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as regiões montanhosas e chegou a Éfeso. Aí encontrou alguns discípulos e perguntou-lhes:

2 "Vós recebestes o Espírito Santo  quando abraçastes a fé?" Eles responderam: "Nem sequer ouvimos dizer  que existe o Espírito Santo!"

 

3 Então Paulo perguntou: "Que batismo vós recebestes?" Eles responderam: "O batismo de João".

 

4 Paulo disse-lhes: "João administrava um batismo de conversão, dizendo ao povo que acreditasse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus".

5 Tendo ouvido isso, eles foram batizados no nome do Senhor Jesus.

6 Paulo impôs-lhes as mãos e sobre eles desceu o Espírito Santo. Começaram então a falar em línguas e a profetizar.

7 Ao todo, eram uns doze homens.

8 Paulo foi então à sinagoga e, durante três meses, falava com toda convicção, discutindo e procurando convencer os ouvintes sobre o Reino de Deus. Palavra do Senhor.

 

Salmo responsorial

Sl 67(68),2-3.4-5ac.6-7ab (R. 33a)
R. Reinos da terra, cantai ao Senhor.

Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.

 

2 Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! * Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor!

3 Como a fumaça se dissipa, assim também os dissipais, † como a cera se derrete, ao contato com o fogo, * assim pereçam os iníquos ante a face do Senhor!  R.

 

4 Mas os justos se alegram na presença do Senhor * rejubilam satisfeitos e exultam de alegria!

5a Cantai a Deus, a Deus louvai, cantai um salmo a seu nome! *

  c o seu nome é Senhor: exultai diante dele!  R.

 

6 Dos órfãos ele é pai, e das viúvas protetor; * é assim o nosso Deus em sua santa habitação.

7a É o Senhor quem dá abrigo, dá um lar aos deserdados, *

  b quem liberta os prisioneiros e os sacia com fartura.  R.

 

Aclamação ao Evangelho

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Se com Cristo ressurgistes, procurai o que é do alto, 
    onde Cristo está sentado à direita de Deus Pai.

Evangelho

Jo 16,29-33

ende coragem! Eu venci o mundo!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,29-33


  Naquele tempo,

29 os discípulos disseram a Jesus: "Eis, agora falas claramente e não usas mais figuras.

30 Agora sabemos que conheces tudo e que não precisas que alguém te interrogue. Por isto cremos que vieste da parte de Deus".

31 Jesus respondeu:  "Credes agora?

32 Eis que vem a hora - e já chegou - em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis só. Mas eu não estou só o Pai está comigo.

33 Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas, tende coragem! Eu  venci o mundo!" Palavra da Salvação.

 

Santo do Dia

SS. Marcelino, presbítero, e Pedro, exorcista, mártires, na via Labicana
SS. Marcelino, presbítero, e Pedro, exorcista, mártires, na via Labicana
Marcelino e Pedro são dois dos inúmeros Santos, que, como heróis, deram testemunho do Evangelho e defenderam a Igreja nascente. Torturas e morte não os fizeram renegar a Cristo. Ambos viveram entre o fim do século III e início do século IV. Sua festa litúrgica é celebrada em 2 de junho.  

Duas árvores de louro, um bosque que muda de nome, um núcleo de catacumbas são, hoje, os mais famosos do mundo. São sinais de uma natureza, - que se dissiparam no tempo, - que sobrevivem na tradição escrita; são pedras que resistem nos séculos e dão solidez à tradição.

As raízes dos dois mártires cristãos do IV século – Padre Marcelino e o exorcista Pedro – despontam aqui mediante antigos martirológios e escavações subterrâneas.

A grande carnificina

Transcorria o ano 304. Em Roma, enfurecia-se a terrível perseguição anticristã, por ordem de Diocleciano. Esta foi a última grande carnificina das autoridades romanas, antes do período do clemente Constantino.

O segundo dos quatro editos, com os quais Diocleciano queria aniquilar os cristãos, consistia, em particular, na prisão de bispos, sacerdotes e diáconos. Muitos foram punidos porque os Tribunais tinham a faculdade de emitir sentenças capitais. Neste interim, o Padre Marcelino foi preso e, como tantos outros, rejeitou negar a sua fé em Cristo. Assim, tantas prisões tornaram-se pequenas comunidades de fiéis.

Martírio oculto

Na prisão, Marcelino conheceu Pedro, um exorcista. Juntos, anunciavam a mensagem de Cristo e muitos se convertiam e pediam para ser batizados.

As narrações hagiográficas, com detalhes mais ou menos lendários, falam que eles realizaram milagres, entre os quais a cura da filha do próprio carcereiro. Para os juízes, naturalmente, isso era demais e queriam eliminá-los.

Aqui, a história torna-se mais segura, graças ao Papa Dâmaso I, que a narra alguns anos mais tarde: “Marcelo e Pedro foram torturados, levados para um bosque, conhecido como Selva Negra, onde foram obrigados a uma última e cruel humilhação - escavar suas próprias covas - e, por fim, decapitados”.

Por lei, foi feita justiça; mas a escolha do bosque foi uma esperteza adjunta: ocultar para sempre o lugar da execução, ideia errada.

Pietas” de uma matrona

Errada porque uma matrona romana, Lucila, conseguiu, com o passar tempo, descobrir o lugar do martírio. A mulher mandou trasladar os restos mortais de Marcelino e Pedro da Selva Negra, - que, desde então, foi batizada como Selva Cândida – para o cemitério chamado “ad duas lauros”, situado na Via Casilina, em Roma. Chamava assim, talvez, pela presença de dois louros.

Papa Dâmaso compôs um poema, que foi colocado sobre o novo túmulo dos mártires. Uma vez destruído pelos Gotos, o Papa Virgílio mandou recolocá-lo, além de inserir os nomes dos dois mártires também no Cânon da Missa.

A seguir, houve traslados, mais ou menos lícitos, das suas relíquias. As igrejas romanas e as Catacumbas, - ainda hoje abertas ao público - perpetuam a memória destes dois nomes, muito grandes para serem cancelados por dois túmulos anônimos e ocultos em um bosque.

S. Eugênio I, papa
S. Eugênio I, papa
Por ordem do imperador do Oriente, Constante, Eugênio I foi Sucessor do Papa Martinho I, mártir. Governou a Igreja, entre 654 e 657, rejeitando com decisão, contra Constantinopla, a ambígua profissão de fé do novo patriarca bizantino, Pedro. Foi sepultado na Basílica de em São Pedro.  

Versículo do Dia

Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. (Mt 5,3)

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