Liturgia do dia 18 de agosto de 2025

Segunda-Feira da Semana XX do Tempo Comum

  • Primeira Leitura: Jz 2,11-19
  • Salmo Responsorial: Sl 105(106),34-35.36-37.39-40.43ab e 44 (R. 4a)
  • Evangelho: Mt 19,16-22
  • Cor Litúrgica: Verde

Evangelho e leituras de hoje - 18 de agosto de 2025

A Liturgia do Dia é um presente diário da Igreja para nutrir nossa fé e orientar nossa vida espiritual. Por meio das leituras — Primeira Leitura, Salmo, Segunda Leitura (aos domingos) e Evangelho — ouvimos a voz viva de Deus que continua a falar ao Seu povo.

Essas palavras não são apenas memórias do passado, mas luz para o presente, capazes de transformar corações e renovar esperanças. Ao meditarmos a Liturgia, unimo-nos à Igreja no mundo inteiro e permitimos que o Espírito Santo aja em nós.

É um convite diário à conversão, à escuta e à fidelidade. Que a Palavra de Deus ilumine e conduza nosso caminho todos os dias.

Primeira Leitura

Jz 2,11-19

O Senhor mandou-lhes juízes;
eles, porém, nem aos seus juízes quiseram ouvir.

Leitura do Livro dos Juízes 2,11-19

  Naqueles dias,

11 os filhos de Israel fizeram o que desagrada ao Senhor, servindo a deuses cananeus.

12 Abandonaram o Senhor, o Deus de seus pais, que os havia tirado do Egito, e seguiram outros deuses dos povos que em torno deles habitavam,  e os adoraram, provocando assim a ira do Senhor.

13 Afastaram-se do Senhor, para servir a Baal e a Astarte.

14 Por isso acendeu-se contra Israel a ira do Senhor, que os entregou nas mãos dos salteadores  que os saqueavam, e os vendeu aos inimigos  que habitavam nas redondezas. E eles não puderam resistir aos seus adversários.

15 Em tudo o que desejassem empreender, a mão do Senhor estava contra eles para sua desgraça, como lhes havia dito e jurado. A sua aflição era extrema.

16 Então o Senhor mandou-lhes juízes, que os livrassem das mãos dos saqueadores.

17 Eles, porém, nem aos seus juízes quiseram ouvir, e continuavam a prostituir-se com outros deuses, adorando-os. Depressa se afastaram do caminho seguido por seus pais, que haviam obedecido aos mandamentos do Senhor; não procederam como eles.

18 Sempre que o Senhor lhes mandava juízes, o Senhor estava com o juiz, e os livrava das mãos dos inimigos enquanto o juiz vivia, porque o Senhor se deixava comover pelos gemidos dos aflitos.

19 Mas, quando o juiz morria, voltavam a cair e portavam-se pior que seus pais, seguindo outros deuses, servindo-os e adorando-os. Não desistiram de suas obras perversas nem da sua conduta obstinada. Palavra do Senhor.

 

Salmo responsorial

Sl 105(106),34-35.36-37.39-40.43ab e 44 (R. 4a)
R. Lembrai-vos de nós ó Senhor,
    segundo o amor para com vosso povo!

34 Não quiseram suprimir aqueles povos, * que o Senhor tinha mandado exterminar;

35 misturaram-se, então, com os pagãos, * e aprenderam seus costumes depravados.  R.


36 Aos ídolos pagãos prestaram culto, * que se tornaram armadilha para eles;

37 pois imolaram até mesmo os próprios filhos, * sacrificaram suas filhas aos demônios.  R.


39 Contaminaram-se com suas próprias obras, * prostituíram-se em crimes incontáveis.

40 Acendeu-se a ira de Deus contra o seu povo, * e o Senhor abominou a sua herança.  R.


43ab Quantas vezes o Senhor os libertou! * Eles, porém, por malvadez o provocavam.  

44 Mas o Senhor tinha piedade do seu povo, * quando ouvia o seu grito na aflição.  R.

 

Aclamação ao Evangelho

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Felizes os humildes de espírito,
    porque deles é o Reino dos Céus.

 

Evangelho

Mt 19,16-22

Se tu queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens,
e terás um tesouro no céu.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 19,16-22

  Naquele tempo,

16 alguém aproximou-se de Jesus e disse: "Mestre, o que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?"

17 Jesus respondeu: "Por que tu me perguntas sobre o que é bom? Um só é o Bom. Se tu queres entrar na vida, observa os mandamentos".

18 O homem perguntou: "Quais mandamentos?" Jesus respondeu: "Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho,

19 honra teu pai e tua mãe, e ama teu próximo como a ti mesmo".

20 O jovem disse a Jesus: "Tenho observado todas essas coisas. O que ainda me falta?"

21 Jesus respondeu: "Se tu queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me".

22 Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. Palavra da Salvação.

 

Santo do Dia

S. Agapito, mártir de Palestrina, Itália
Agapito, Papa por quase um ano, foi enviado pelo rei dos Godos a Constantinopla para dissuadir o imperador Justiniano de retomar a Itália. A missão não teve êxito, mas o Papa conseguiu uma nova vitória contra a heresia do monofisismo. Durante o seu retorno a Roma, Agapito faleceu, em 536.  
S. Helena, imperatriz
S. Helena, imperatriz
Santa Helena era mãe de Constantino, o imperador que deu liberdade de culto aos cristãos. Atenciosa com os pobres e de profunda fé cristã, construiu importantes basílicas. Celebrada pela Igreja no dia 18 de agosto, Santa Helena é recordada pela descoberta da verdadeira Cruz de Cristo.   

A vida de Santa Helena foi caracterizada pela sua riqueza espiritual, bem mais do que a material, ligada ao prestígio, bem antes da sua conversão, que ocorreu em idade adulta. Pelas poucas notícias de que dispomos, emergem a sua humildade, generosidade e dedicação ao próximo.

Origens, casamento e nascimento de Constantino

Helena, de família plebeia e pagã, nasceu em meados do século III, provavelmente em Drepamin, na Bitínia, no Golfo da Nicomédia (hoje Turquia); esta cidade, mais tarde, foi chamada Helenópolis, em sua honra, pelo seu filho e futuro imperador Constantino. Ali, segundo Santo Ambrósio, Helena exercia o cargo de "estabulária", ou seja, a estalajadeira encarregada dos estábulos.
A modéstia e a delicadeza de Helena levaram o jovem oficial, Constâncio Cloro, a apaixonar-se por ela, apesar do seu nível social mais elevado. No entanto, quis casar-se com ela, levando-a consigo para Dardania, nos Bálcãs. A jovem, que não tinha direito ao título honorífico do seu marido, foi uma esposa fiel. No ano 280, em Naisso, na Sérvia, deu à luz ao filho Constantino.

Repúdio e escondimento

As virtudes militares e políticas de Constâncio consentiram-lhe obter, junto com Galério, o título de César; mas era preciso ratificar a sua elevação pelo novo sistema político da Tetrarquia. Por isso, os imperadores, Diocleciano e Maximiano, em 293, obrigaram-no a divorciar-se da sua esposa e de unir-se em matrimônio com a enteada do segundo, Teodora.
Assim, Helena, afastada da família e do filho, que até então havia educado com dedicação e amor, nunca desanimou; pelo contrário, permaneceu, humildemente, na sombra, enquanto Constantino foi elevado à corte de Diocleciano.

Augusta, mãe do imperador, humilde e atenciosa com os últimos

Em 305, quando Constâncio Cloro se tornou chefe do império, o jovem filho o seguiu à Grã-Bretanha, onde participou da campanha contra os Pitti, para suceder-lhe, após a sua morte, por aclamação do exército.
Entre as suas primeiras medidas, o novo imperador mandou chamar imediatamente a sua mãe, Helena Flávia Júlia, a qual foi condecorada com o título de Augusta. A mulher, cuja efígie foi cunhada nas moedas, desde então teve livre acesso ao tesouro imperial.
As honras jamais influenciaram seu coração, pelo contrário, estimularam a sua atenção inata para com o próximo, que se concretizou em dar esmolas, satisfazer as necessidades materiais dos pobres e libertar numerosas pessoas das prisões, das minas e do exílio.
Suas obras de misericórdia refletiam a fé de Helena, luminosa e contagiosa, a ponto de muitos perceberem a influência que teve na conversão do seu filho e na promulgação do Edito de Milão, em 313, que concedeu a liberdade de culto aos cristãos, após três séculos de perseguição.
Dizem que Helena participava das celebrações religiosas, usando roupas modestas, para se confundir com a multidão, e convidava os famintos para o almoço, servindo-os pessoalmente.

A descoberta da verdadeira Cruz na Terra Santa

Em 326, um acontecimento perturbou a vida da família: Constantino mandou matar. Primeiro, seu filho Crispo, por instigação da madrasta, Fausta, sua segunda mulher, também suspeita de acometer a sua honra.
Diante desta tragédia, com 78 anos de idade, Helena manteve firme a sua fé fazendo uma peregrinação penitencial à Terra Santa. Ali, mandou construir duas Basílicas: a da Natividade, em Belém, e a da Ascensão, no Monte das Oliveiras. Esta iniciativa inspirou Constantino a construir também a Basílica da Ressurreição.
No Gólgota, ao mandar destruir os edifícios pagãos, construídos pelos romanos, aconteceu uma prodigiosa descoberta da verdadeira Cruz: o cadáver de um homem, que jazia sobre o madeiro, encontrou milagrosamente a vida. Os três cravos, que perfuraram o Corpo de Jesus, foram doados por Elena para Constantino: um foi encastrado na Coroa de Ferro, conservado na Catedral de Monza, como a lembrar que não existe soberano que não deve sucumbir à vontade de Deus. As preciosas relíquias estão guardadas, hoje, na Basílica romana de Santa Cruz de Jerusalém.
Santa Helena morreu em 329, aos 80 anos de idade, em um lugar não identificado. Ainda moribunda, foi assistida por seu filho, que, depois, levou seu corpo para a Via Labicana, em Roma, onde foi sepultado em um mausoléu em sua homenagem. Seu sarcófago de pórfiro, transportado ao Latrão, no século XI, hoje está conservado no Museu Vaticano.
O culto a Santa Helena espalhou-se no Oriente e no Ocidente, onde ela é celebrada, respectivamente, em 21 de maio e em 18 de agosto, associada iconograficamente ao símbolo da Cruz.
A grandeza espiritual de Santa Helena foi tamanha a ponto de ser inserida, junto com os santos André, Verônica e Longino, entre as estátuas monumentais, postas aos pés dos pilares da Cúpula de Michelângelo, na Basílica do Vaticano.

Versículo do Dia

Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. (Mt 5,3)

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