Liturgia do dia 17 de agosto de 2025

Assunção da Nossa Senhora

  • Primeira Leitura: Ap 11,19a;12,1-6a.10ab
  • Salmo Responsorial: Sl 44(45),10bc.11.12ab.16 (R. 10b)
  • Segunda Leitura: 1Cor 15,20-27a
  • Evangelho: Lc 1,39-56 (Cântico de Maria)
  • Cor Litúrgica: Verde
  • Solenidade

Evangelho e leituras de hoje - 17 de agosto de 2025

A Liturgia do Dia é um presente diário da Igreja para nutrir nossa fé e orientar nossa vida espiritual. Por meio das leituras — Primeira Leitura, Salmo, Segunda Leitura (aos domingos) e Evangelho — ouvimos a voz viva de Deus que continua a falar ao Seu povo.

Essas palavras não são apenas memórias do passado, mas luz para o presente, capazes de transformar corações e renovar esperanças. Ao meditarmos a Liturgia, unimo-nos à Igreja no mundo inteiro e permitimos que o Espírito Santo aja em nós.

É um convite diário à conversão, à escuta e à fidelidade. Que a Palavra de Deus ilumine e conduza nosso caminho todos os dias.

Primeira Leitura

Ap 11,19a;12,1-6a.10ab

Uma mulher vestida de sol
tendo a lua debaixo dos pés.

Leitura do Livro do Apocalipse de São João 11,19a; 12,1.3-6a.10ab

 

19a Abriu-se o Templo de Deus que está no céu e apareceu no Templo a arca da Aliança.

12,1 Então apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas.

3 Então apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete coroas.

4 Com a cauda, varria a terça parte das estrelas do céu, atirando-as sobre a terra. O Dragão parou diante da Mulher que estava para dar à luz, pronto para devorar o seu Filho, logo que nascesse.

5 E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o Filho foi levado para junto de Deus e do seu trono.

6a A mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar.

10ab Ouvi então uma voz forte no céu, proclamando: "Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo". Palavra do Senhor.

 

Salmo responsorial

Sl 44(45),10bc.11.12ab.16 (R. 10b)
R. À vossa direita se encontra a rainha,
    com veste esplendente de ouro de Ofir.

 

10b As filhas de reis vêm ao vosso encontro,  †

c e à vossa direita se encontra a rainha * com veste esplendente de ouro de Ofir.  R.


11  Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: * "Esquecei vosso povo e a casa paterna!

12a Que o Rei se encante com vossa beleza! *

b Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!  R.


16 Entre cantos de festa e com grande alegria, * ingressam, então, no palácio real".  R.

 

Segunda Leitura

1Cor 15,20-27a

Cristo, como primícias:
depois os que pertencem a Cristo.

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 15,20-27a
 

  Irmãos:

20 Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram.

21 Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos.

22 Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão.

23 Porém, cada qual segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda.

24 A seguir, será o fim, quando ele entregar a realeza a Deus-Pai, depois de destruir todo principado e todo poder e força.

25 Pois é preciso que ele reine até que todos os seus inimigos estejam debaixo de seus pés.

26 O último inimigo a ser destruído é a morte.

27a Com efeito, "Deus pôs tudo debaixo de seus pés". Palavra do Senhor.

 

Aclamação ao Evangelho

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Maria é elevada ao céu,
    alegram-se os coros dos anjos

 

Evangelho

Lc 1,39-56 (Cântico de Maria)

O Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor:
elevou os humildes .

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 1,39-56
 

  Naqueles dias,

39 Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia.

40 Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel.

41 Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.

42 Com um grande grito, exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!"

43 Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?

44 Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre.

45 Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu".

46 Então Maria disse: "A minha alma engrandece o Senhor,

47 e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,

48 porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada,

49 porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo,

50 e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam.

51 Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração.

52 Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes.

53 Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias.

54 Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia,

55 conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre".

56 Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa. Palavra da Salvação.

 

Santo do Dia

S. Eusébio, papa e mártir
S. Eusébio, papa e mártir
Papa por alguns meses, a partir de abril de 309, dedicou-se aos lápsi, aqueles que haviam renunciado à fé por causa da perseguição, mas pediam a readmissão. Eram liderados por Heráclito, que não queria castigos reparatórios. A dissensão acabou em sangue por Massêncio. Eusébio foi exilado e morreu.  
S. Jacinto de Cracóvia, sacerdote dominicano
Jacinto nasceu na Silésia, em 1183, e era sobrinho do Bispo de Cracóvia. Em Roma, conheceu São Domingos e entrou para a Ordem dos Pregadores. Encarregado de evangelizar a Polônia e todo o Oriente, trabalhou para a união das Igrejas do Oriente e do Ocidente. São Jacinto foi canonizado em 1594.  
S. Clara da Cruz, de Montefalco, abadessa agostiniana
S. Clara da Cruz, de Montefalco, abadessa agostiniana
"A vida da alma é o amor de Deus", dizia Santa Clara de Montefalco, que, aos 6 anos, mergulhou neste amor na clausura dirigida por sua irmã. A abadessa distinguiu-se pela sua sabedoria e ciência infundida. O centro da sua espiritualidade era a Paixão de Cristo. Clara faleceu em 17 de agosto de 1308.  

Clara nasceu em Montefalco, região italiana da Úmbria, em 1268. Aos 4 anos, já demonstrava uma profunda inclinação para a oração e a contemplação.

Segunda filha de Damião e Jacobina, com apenas 6 anos, decidiu seguir as pegadas da sua irmã, Joana, que se retirou para viver em oração e penitência em uma clausura, construída pelo pai em uma propriedade da família.
Clara imergiu-se, totalmente, no estilo de vida do eremitério; as orações, penitências, sacrifícios e mortificações tornaram-se para ela o caminho para se conformar com a Paixão de Cristo.
Com a entrada de Clara, começou a aumentar o número de postulantes. Então, Joana, superiora do pequeno claustro, resolveu ampliar o local. Contando ainda com a ajuda do pai, em 1290, obteve a permissão do Bispo de Espoleto, Dom Gerardo Artesino, para transformá-lo em mosteiro, que foi chamado "Mosteiro da Cruz". Às religiosas foi imposta a observância da Regra de Santo Agostinho.
No ano seguinte, Joana faleceu e foi sucedida por Clara, que tinha vinte e três anos.

Abadessa sábia e defensora “fidei”

Clara aceitou o cargo, contra a sua vontade, considerando-se indigna. Ao invés, como abadessa deu novo impulso à comunidade religiosa: organizou melhor a vida comunitária, propondo o trabalho manual a todas as Irmãs, mas deixou ampla liberdade para as mais inclinadas à oração. Cuidou de todas, amorosamente, instruindo-as, corrigindo-as e dando atenção especial às necessidades de cada uma.
Imergiu, assim, uma mulher de uma firmeza iluminada. Aproximavam-se da grade do seu locutório pobres e necessitados, aos quais sempre estava pronta para dar algo para comer ou uma palavra de conforto; para os mais cultos, sacerdotes e alto clero, foi uma conselheira sábia, capaz de ler os corações dos outros e de prever os acontecimentos. Fez tudo isso apesar de uma dura provação de aridez espiritual, que a acompanhou por 11 anos.
Bem antes da morte da sua irmã, passou por um estado interior de deserto e de silêncio de Deus. Santa Clara sofreu até 1299.

"Tenho Jesus no meu coração"

No início de 1294, no jardim do mosteiro, Cristo apareceu-lhe como peregrino e sofredor com a cruz, dirigindo-se a ela com estas palavras: "Procuro um lugar sólido, onde possa plantar a cruz; e vejo aqui o lugar apropriado para plantá-la". Este lugar era o coração de Clara, que, desde então, sempre repetiu: "O meu Jesus está dentro do meu coração".
Segundo a tradição, Cristo, o viajante, ter-lhe-ia dado o seu bastão, o qual, tendo sido plantado, tornou-se uma árvore, que ainda hoje é viçosa. A “árvore de Santa Clara” ou o “Melia Azedarach”, originário do Himalaia, produz bagos lenhosos usados, há séculos, para fazer rosários.
No início de 1300, Clara adoeceu e, em julho de 1308, foi obrigada a ficar de cama, passando seus dias em êxtase e em contemplação. No entanto, enquanto se preparava para seu encontro com Deus, aconselhava as monjas a serem humildes, obedientes, pacientes e unidas na caridade.
No dia 17 de agosto, pediu para ser levada à igreja, que havia construído no mosteiro, onde, com 40 anos, exalou seu último respiro.
As Irmãs decidiram conservar seu corpo; seus órgãos foram extraídos e, com grande surpresa, em seu coração foram descobertos os sinais da Paixão de Cristo.
Berengário de Donadio de Santo Africano, biógrafo de Clara, escreveu: "Havia... dentro do coração... em forma de nervos rígidos de carne, de um lado, a cruz, três cravos, a esponja e a cana; do outro, o pilar, o chicote... e a coroa. No saco de fel... havia três pedras redondas, todas iguais, que, provavelmente, representavam a Trindade".
A fama de santidade de Clara difundiu-se rapidamente e vários milagres foram documentados pela sua intercessão. Seu corpo incorrupto e as relíquias encontram-se, ainda hoje, em Montefalco, na nova igreja, ao lado do mosteiro agostiniano.
A história de Santa Clara é recordada pelos esplendidos afrescos, na Capela de Santa Cruz, e a igrejinha primitiva da comunidade religiosa, onde a Santa passou as últimas horas da sua vida na terrena.

Versículo do Dia

Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. (Mt 5,3)

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