Liturgia do dia 1 de setembro de 2025

Segunda-Feira da Semana XXII do Tempo Comum

  • Reading 1 : 1 Thessalonians 4:13-18
  • Responsorial Psalm : Psalm 96:1 and 3, 4-5, 11-12, 13
  • Alleluia : See Luke 4:18
  • Gospel : Luke 4:16-30
  • Cor Litúrgica: Verde

Evangelho e leituras de hoje - 1 de setembro de 2025

A Liturgia do Dia é um presente diário da Igreja para nutrir nossa fé e orientar nossa vida espiritual. Por meio das leituras — Primeira Leitura, Salmo, Segunda Leitura (aos domingos) e Evangelho — ouvimos a voz viva de Deus que continua a falar ao Seu povo.

Essas palavras não são apenas memórias do passado, mas luz para o presente, capazes de transformar corações e renovar esperanças. Ao meditarmos a Liturgia, unimo-nos à Igreja no mundo inteiro e permitimos que o Espírito Santo aja em nós.

É um convite diário à conversão, à escuta e à fidelidade. Que a Palavra de Deus ilumine e conduza nosso caminho todos os dias.

Primeira Leitura

1Ts 4,13-18

Deus trará de volta, com Cristo, os que
através dele entraram no sono da morte.

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses 4,13-18

 

13 Irmãos, não queremos deixar-vos na incerteza a respeito dos mortos, para que não fiqueis tristes como os outros, que não têm esperança.

14 Se Jesus morreu e ressuscitou — e esta é nossa fé — de modo semelhante Deus trará de volta, com Cristo, os que através dele entraram no sono da morte.

15 Isto vos declaramos, segundo a palavra do Senhor: nós que formos deixados com vida para a vinda do Senhor não levaremos vantagem em relação aos que morreram.

16 Pois o Senhor mesmo, quando for dada a ordem, à voz do arcanjo e ao som da trombeta, descerá do céu e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.

17 Em seguida, nós que formos deixados com vida seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor, nos ares. E assim estaremos sempre com o Senhor.

18 Exortai-vos, pois, uns aos outros, com estas palavras. Palavra do Senhor.

 

Salmo responsorial

Sl 95(96),1 e 3.4-5.11-12.13 (R. 13b)

R. O Senhor vem julgar nossa terra.
 

1 Cantai ao Senhor Deus um canto novo, †

3 manifestai a sua glória entre as nações, * e entre os povos do universo seus prodígios!  R.

4 pois Deus é grande e muito digno de louvor, * é mais terrível e maior que os outros deuses, 

5 porque um nada são os deuses dos pagãos. * Foi o Senhor e nosso Deus quem fez os céus.  R.

11 O céu se rejubile e exulte a terra, * aplauda o mar com o que vive em suas águas;

12 os campos com seus frutos rejubilem * e exultem as florestas e as matas  R.

13 na presença do Senhor, pois ele vem, * porque vem para julgar a terra inteira. Governará o mundo todo com justiça, * e os povos julgará com lealdade.  R.

 

Aclamação ao Evangelho

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. O Espírito do Senhor repousa sobre mim;

    e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho.

Evangelho

Lc 4,16-30

Ele me consagrou com a unção
para anunciar a Boa-Nova aos pobres.
Nenhum profeta é bem recebido em sua pátria.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 4,16-30

  Naquele tempo,

16 veio Jesus à cidade de Nazaré,  onde se tinha criado. Conforme seu costume,  entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura.

 

17 Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro,  Jesus achou a passagem em que está escrito:

18 "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos

19 e para proclamar um ano da graça do Senhor".

20 Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga  tinham os olhos fixos nele.

21 Então começou a dizer-lhes: "Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir."

22 Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam:  "Não é este o filho de José?"

23 Jesus, porém, disse: "Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum".

24 E acrescentou: "Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria.

25 De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel.

26 No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia.

27 E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio".

28 Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos.

29 Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até ao alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício.

30 Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho. Palavra da Salvação.

 

Santo do Dia

S. Egídio, abade
S. Egídio, abade
Santo Egídio, – que em francês é Gilles – cujas origens ainda são misteriosas, viveu, provavelmente, entre os séculos VI e VIII. Foi eremita em um bosque, no sul da França, até que, por amizade de um rei, se tornou abade e diretor espiritual de toda a região. A Igreja o recorda no dia 1° de setembro  

De eremita a abade

O túmulo de Santo Egídio, venerado em uma abadia, na região francesa de Nîmes, remonta, provavelmente, à época merovíngia, embora a sua inscrição não seja anterior ao século X, data em que foi composta a Vida do santo abade, permeada de prodígios.

Parte-se daqui, para se tentar reconstruir a vida de Egídio, cuja lenda mais popular indica que tenha vindo de Atenas, para viver como eremita, em um bosque junto à foz do rio Ródano, na França meridional, a fim de se entregar, com maior dedicação, ao serviço de Deus; transcorria o tempo em oração, vivendo com austeridade e jejuns; nutria-se de ervas, raízes e frutos selváticos; dormia na terra nua e seu travesseiro era uma rocha. Enternecido com por tantos sacrifícios, o Senhor teria mandado a Egídio uma cerva, para fornecer-lhe leite, todos os dias.

Entretanto, durante uma caça, o eremita foi descoberto por Flávio, rei dos Gotos, que se simpatizou por ele. De fato, por erro, o soberano lançou uma flecha contra a cerva, mas feriu o Santo, que se encontrava ao lado do animal que abrigava. Entre os dois nasceu uma amizade; o rei, que havia ficado comovido pelo ocorrido, decidiu oferecer a Egídio certa extensão de terra para construir uma abadia. Ali, o anacoreta, em troca da solidão, inevitavelmente perdida, teve a satisfação de ver crescer uma comunidade ativa de monges, da qual foi diretor espiritual até à sua morte, em 1° de setembro de 720. O mosteiro recebeu o nome de “Abadia de Saint-Gilles”.

Devoção e milagres

Junto com seus monges, Santo Egídio atuou uma grande obra de evangelização e civilização da região, atual Languedoc. Lavrou a terra, fertilizou os campos, até então incultos, abriu caminhos comerciais e, sobretudo, pregou o Evangelho, convertendo os pecadores e levando a fazer penitência.

Pelos seus muitos milagres, Egídio ficou conhecido em toda a França sob o nome de “santo taumaturgo”. Todavia, seu culto estendeu-se, segundo numerosos testemunhos, até à Bélgica, Holanda e Itália. Entre os lugares emblemáticos estão Tolfa, no Lácio, e Latronico, pequeno centro na região da Basilicata, onde, há quase três séculos, se renova o “milagre do maná”, atribuído ao Santo eremita. Na basílica dedicada ao santo Padroeiro, a partir de 1716, acontece em uma ou mais sextas-feiras de março, que, da pintura que representa Santo Egídio em penitência em um eremitério, “verte” um líquido incolor. O acontecimento, sobre o qual já falavam as crônicas, desde 1709, ocorreu de modo evidente, em 1716; narra-se que o povo, preocupado pelas muitas calamidades naturais, dirigia-se a Santo Egídio, para que as fizesse cessar. Suas orações foram atendidas e, provavelmente, aquele líquido recordava o “milagre” ocorrido.

No dia 22 de fevereiro de 1728, o Bispo local promulgou o decreto, segundo o qual o líquido podia ser recolhido, todas as vezes que se apresentasse. Desde então, o misterioso evento repete-se quase todos os anos e as pessoas o aguardam com ansiedade.

 

Versículo do Dia

Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. (Mt 5,3)

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